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Mostrando postagens de 2010

PRESENTES PARA O REI

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PRESENTES PARA O REI “E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2:11). Todos nós gostamos de receber presentes. Jesus, ainda recém-nascido, recebeu as honras de um rei ao ser presenteado pelos sábios do oriente. Apesar de todas as lendas e tradições, pouco sabemos a respeito deles, senão que o próprio Deus os havia movido a ir numa longa viagem, guiados por uma estrela, para recepcionar o futuro rei dos judeus. Seguindo o costume dos antigos, aqueles sábios ofereceram ouro e especiarias como expressão da sua alegria e honra. Nós também, ainda que simbolicamente, podemos oferecer ao nosso Rei ouro, incenso e mirra. O ouro é o metal mais precioso. Reis ornavam seus tronos e palácios com o mais fino ouro. Que possamos dedicar o que temos de melhor àquele que sendo rico, se fez pobre por amor a nós. Se realmente amamos ao nosso Senhor, não vamos trazer aos seus pés os

A DISCIPLINA DO PENSAMENTO

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“Seja isto o que ocupe o vosso pensamento” (Fl 4:8) Todos nós reconhecemos a importância da disciplina. A verdadeira liberdade não corre fora dos trilhos do domínio próprio. Escolhas impensadas e impulsivas geram frustração e arrependimento. Quando somos cuidadosos no trânsito ou procuramos administrar nossas finanças de forma responsável, estamos reconhecendo os benefícios de uma vida disciplinada. Não falamos tudo o que sentimos vontade, não comemos tudo que está diante de nós, não aceitamos todas as propostas. As escolhas corretas são frutos de pensamentos corretos. O que fazemos é resultado do que pensamos. Por isso, nada é mais importante do que a disciplina dos nossos pensamentos. Paulo, consciente dessa realidade, finaliza sua carta aos Filipenses exortando os cristãos a ocuparem sua mente com pensamentos edificantes, a alimentarem sua consciência com a comida saudável de convicções e valores moldados pela verdade de Deus. Devemos meditar naquilo que é verdadeiro . A mentira,

RAZÕES DE ESPERANÇA

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 “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” Lm 3:21 Jerusalém havia caído sob o poder da Babilônia. Jeremias viu com seus próprios olhos os horrores do cerco, a matança indiscriminada, e o seu povo sendo levado, escravo, para o exílio. As lágrimas do profeta se misturavam às memórias dos tempos prósperos de Sião. Agora, só restavam cinzas e escombros. Seu povo, antes feliz e bem sucedido, agora penava a vergonha da derrota e da escravidão. Mesmo, assim, o profeta disse: “Quero trazer a memória o que me pode dar esperança” (Lm 3:21). Ele encontrou, ainda que no meio da dor, razões de esperança. Em primeiro lugar, ele confiava nas misericórdias do Senhor (3:22-23). Estas misericórdias foram as causas do povo não ter sido de todo destruído. Estas misericórdias são as causas de hoje estarmos vivos para viver mais um dia. Por elas, temos o alimento e as vestes. Temos a certeza do perdão de Deus, a despeito de nossos muitos pecados. Em segundo lugar, ele sabia que Deus é fiel

O QUE É A VIDA ETERNA?

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“ E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3). Em uma revista de circulação nacional há uma reportagem sobre algumas pessoas que consomem o mínimo de alimento possível, na expectativa de prolongar a sua vida em alguns anos. Para isso, elas estão dispostas a todo o tipo de sacrifício. É compreensível esse desejo de viver mais, especialmente quando cremos que só existe esta vida para ser vivida. Outras pessoas crêem na reencarnação e vêem esta existência como uma entre outras inúmeras oportunidades. Através do esforço, elas almejam conquistar o mérito suficiente para deixar o ciclo das renascimentos e experimentar uma vida de eterna felicidade. Finalmente, muitos estão convictos que, depois da morte, não existem novas vidas para serem vividas, mas uma eternidade na presença de Deus ou em tormentos eternos. Entre estes, ainda surge a pergunta: como alguém pode ser salvo do inferno e ir para o céu? Pelo menos duas re

CULPADO OU INOCENTE?

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“Não há justo, nem um sequer,... todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:10 e 23. O que está acontecendo com a ética? Estamos presenciando, através de todos os meios, uma visível erosão dos valores morais e perda de referenciais éticos. A corrupção em todos os níveis, desde as pessoas mais simples até os altos escalões da sociedade, revela uma situação extremamente preocupante. O que será dos nossos filhos? Como eles viverão nesse contexto onde o certo e o errado se perde numa névoa indefinida de opiniões pessoais? Na verdade, esse problema não é novo. Ganha novas formas. Agrava-se em certo sentido. Mas devemos lembrar que, desde o ínicio, o ser humano tem dado provas incontestáveis de sua propensão para o mal. O mesmo conhecimento científico e tecnológico que possuímos tem sido usado tanto para salvar vidas, como para destruí-las. A explicação evolucionista de que os problemas de hoje são apenas estágios no longo aperfeiçoamento do ser humano simplesmente não se harmon

COMPETIÇÃO OU COOPERAÇÃO

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“...para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros (1 Co 12:25). Uma das mais belas analogias sobre a igreja está na primeira carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 12. A igreja é o corpo de Cristo, composto de diversos membros, igualmente importantes e necessários. Jamais podemos dizer que não precisamos uns dos outros. Deus planejou a igreja de tal maneira que a felicidade de um membro depende do bem estar de outro. Através dos diversos dons espirituais, somos abençoados para abençoar. Assim, Deus orquestra uma belíssima sinfonia onde cada instrumento coopera com sua singularidade e o resultado é maravilhoso. Por isso, nada destoa mais no corpo de Cristo do que a competição. A igreja não existe como uma arena onde irmãos se digladiam por posições privilegiadas ou por aplausos efêmeros e instáveis. A igreja não existe como palco para se identificar os melhores e os piores no drama da existência. A igreja não exi

MUITO EM COMUM

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“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2:42). “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:7). Em nossa sociedade, enfatiza-se o individualismo e a competição. Até mesmo nas suas células básicas, as famílias, essa desagregação é dolorosamente sentida. Pais contra filhos, filhos contra pais. As pessoas têm, cada vez mais, menos coisas em comum. O senso de grupo e coletividade esfacela-se em intrigas e desavenças. Racismo, opressão, orgulho e egoísmo impossibilitam convivências pacíficas. É a maldição da torre de Babel. Por outro lado, Deus, em seu propósito eterno, determinou criar para si um povo livre dessa maldição. Ele planejou criar para si uma família formada de pessoas diferentes em raça, cor, posição social e cultura. Através de Cristo, Deus derrubou a parede de separação entre as pessoas que se arrependeram d

MORRER PARA MULTIPLICAR

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“Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica ele só, mas se morrer, produz muito fruto” (Jo 12:24). No primeiro dia em que Pedro pregou o evangelho, depois do derramamento do Espírito Santo, três mil vidas se entregaram a Cristo. Em pouco tempo, já eram cinco mil. Em poucas décadas, os discípulos de Cristo se multiplicavam por todo o Império Romano. Ainda hoje os estudiosos procuram entender como pôde haver um crescimento tão prodigioso. Não havia transportes rápidos, não havia imprensa, não havia sistemas de correio, telégrafo ou internet, mas o evangelho se espalhou como um poderoso incêndio. Judeus e romanos fizeram de tudo para conte-lo. Perseguiram, torturaram, mataram cristãos, mas nem todo o seu poder militar e político pode deter o avanço da igreja. Hoje, apesar de toda a liberdade que desfrutamos e todos os recursos tecnológicos de que dispomos, nossa influência é mínima em uma sociedade decadente. Sem dúvida, os evangélicos têm crescido numericamente de forma imp

A FACE DE DEUS

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A FACE DE DEUS “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14). A mente humana não consegue alcançar os abismos profundos da eternidade, antes da criação. Quando não havia galáxias e estrelas, quando terra e lua não orbitavam em seus cursos, quando os rios não corriam e os mares não agitavam suas ondas, quando as folhas das árvores não farfalhavam ao vento, quando as flores não exalavam seu perfume, quando os passáros não cruzavam os céus e o ser humano ainda não havia surgido, Deus existia desde toda a eternidade. Em toda a sua plenitude, Deus não precisava criar. Em si, possuía toda a perfeição da infinita felicidade. Mas Deus quis criar. Pelo poder de sua palavra, por sua sabedoria infinita, por seu propósito eterno, Deus fez surgir o universo, em toda a sua complexidade e beleza. E, para coroar sua criação, Deus fez o ser humano. Alguém capaz de amá-lo, servi-lo e adorá-lo, encontrando no seu criador a felicidade eterna. O ser humano, contudo, rebelou-se contra Deus. Fe

TUDO NOVO

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“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21:5) Vivemos num mundo sem esperança. Tudo parece estar se decompondo. As instituições perdem a credibilidade, os juízes julgam por suborno, os políticos enriquecem às custas do povo, a violência se banaliza, a moralidade e a verdade afundam num mar de relativismo e mentiras. Não, esta não é a visão sombria de um desiludido, mas a realidade com a qual convivemos no dia a dia. Quando mais o tempo passa, mais percebemos que o mundo não está bem. Poluição das águas, efeito estufa, predição de cataclismas, terrorismo, guerras e convulsões políticas. Alguém poderia dizer que aí está um terreno fértil para a proliferação de superstições e fanatismo religioso. Anúncios apocalípticos chamam mais a atenção hoje do que em outros tempos. Sim, de fato,  em tempos como o nosso surgem todo o tipo de mensagens. Mas encontramos no livro do Apocalipse uma revelação do próprio Senhor Jesus a respeito dos eventos que marcarão o fim da história. Guerras, t

ONDE VOCÊ ESTÁ, PAPAI?

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“... porque tu estás comigo” (Sl 23:4) “Nenhum outro fator é mais importante para o sucesso e felicidade das crianças do que   a presença de um pai biológico na família.” US News and World Report. “Pai, posso lhe mostrar o desenho da nossa família?” “Não, minha filha, papai está ocupado.” A filha, de cinco anos,   volta umas duas ou três vezes e recebe um não cada vez mais alto. Finalmente, aquele pai, meio arrependido,   resolve chamar a sua filha para ver o desenho. Lá estava mamãe, a irmãzinha e o cachorrinho de estimação. O desenho estava até bonito. O pai fica sozinho em seu escritório, olhando para a figura. Repentinamente, ele chama a filha. “Filhinha, onde está papai?” Ela responde: “No escritório”. Pesquisas demonstram que famílias sem a presença do pai biológico tendem a ser desestruturadas, empobrecidas e vulneráveis à corrupção da sociedade. Na história de muitos criminosos a ausência do pai é um fator muito comum. Pais que permanecem muito tempo no trabalho, bebendo c

VENCENDO O MEDO

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“Não temas, porque eu sou contigo” (Is 41:10). Esta promessa, mais do que qualquer outra, tem confortado e encorajado o povo de Deus através dos séculos. Encontramos nas Escrituras, diversas ocasiões em que o povo se sentia atemorizado diante dos perigos e tribulações (Js 8:1, 10:8). Às vezes, a situação era tão extrema que todo o ânimo e coragem haviam se esvaído diante daqueles problemas aparentemente insolúveis. Em momentos assim, o Senhor prometia: “Não temas, eu sou contigo.” Esta promessa é para nós também. Deus sabe quantas vezes nos encontramos em situações difíceis e precisamos vencer obstáculos aparentemente impossíveis. Diversos tipos de medos se apresentam com sua cara feia e ameaçadora, lutando por nos intimidar. O medo do fracasso, o medo da violência, o medo do futuro desconhecido, e tantos outros medos se aproximam com seu ar gélido querendo nos congelar, comprometendo nossa paz e estabilidade. Mas Deus promete em sua Palavra: “Não temas, eu sou contigo.” As promess

NÃO DÊ DESCANSO A DEUS

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“Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós, os que fareis lembrado o SENHOR, não descanseis, nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra” (Is 62:6-7). O profeta Isaías, olhando para os dias futuros de exílio do povo de Deus, profetizou que enquanto Jerusalém não fosse restaurada, intercessores iriam incansavelmente interceder por sua redenção. Deus havia prometido que a cidade santa novamente seria objeto de louvor na terra, depois de um período de vergonha e destruição. Tal promessa alimentava a esperança e a perseverança daqueles “guardas sobre os muros”. Hoje também vemos Jerusalém, a igreja do Senhor, num estado deplorável. Apesar do seu crescimento estrondoso, a igreja não tem sido objeto de louvor na terra. Pelo contrário, marcada por escândalos, materialismo e muitas vezes sincretismo religioso, ela tem inspirado os inimigos de Deus a blasfemar e fazer chacotas. É difí

VER OU NÃO VER?

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VER OU NÃO VER? Olhos viram o que muitos não vêem E num simples momento Capturou a imagem que muitos não querem ver Quem viu, viu o que? A criatividade da miséria? A inventividade da sobrevivência? A conformidade com o pouco? Quem viu, viu como? Com a resignação do inevitável? Com a indignação da injustiça? Com a esperança da mudança? E quando viu, por que quis que outros vissem? Talvez para que não desviemos os olhos Do que precisa ser visto Pois a dor do próximo Ou nos cauteriza Ou nos inflama de compaixão Compaixão capaz de fazer o pouco Convictos que o pouco de muitos Torna-se grande E gera esperança que transforma. Jorge Issao Noda. 

ÉTICA NA POLÍTICA

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“Vós sois o sal da terra... vós sois a luz do mundo” (Mt 5:13, 14). Somos cidadãos de dois reinos. Estamos neste mundo, mas não somos deste mundo. Pagamos impostos, elegemos gestores, obedecemos às autoridades constituídas, mas nossa pátria é a celestial, nosso modo de governo é a monarquia do Rei Jesus, nossa constituição é a Palavra de Deus, nossa lealdade suprema é ao reino de Deus, nossa missão é salgar nosso ambiente, desacelerando sua deterioração e iluminar os que se encontram na escuridão espiritual. Esta é a nossa identidade. A participação dos cristãos na política é inevitável. Deus nos chamou para exercermos nossa cidadania com responsabilidade. Da maneira como a nossa sociedade é organizada, é necessário intervir a partir da escolha refletida de representantes que promovam o maior bem para as pessoas. Através do voto, assumimos a responsabilidade de colocar no poder homens e mulheres que podem fazer grande diferença para a melhoria da condição de vida da população, a

PEDIDOS PERIGOSOS

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“Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma” (Sl 105:15). Durante a peregrinação do povo de Israel pelo deserto, Deus manifestou o seu poder através de grandes milagres. Nenhuma nação teve o privilégio de experimentar a presença e o poder de Deus de formas tão concretas. Mesmo assim, aquele povo que havia sido liberto da escravidão egípcia constantemente reclamava de Deus, não reconhecendo tudo que haviam recebido. Deus lhes havia mandado o maná como alimento. Era tudo o que eles precisavam para seu sustento, mas eles queriam a variedade e sabor da comida do Egito. Eles não conseguiam perceber que o mesmo Egito que lhes oferecia aquele alimento era o que os mantinha sob o pesado jugo da servidão. Pediram a Deus carne. Insistiram. E Deus lhes atendeu o pedido. Com a carne, contudo, Deus trouxe o seu julgamento sobre o acampamento de Israel. Deus não permita que sigamos o mesmo exemplo deles. Às vezes, queremos tanto algo, que nos tornamos amargurados e descontentes

ENFRENTANDO A DEPRESSÃO

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“Por que está abatida, ó minha alma?” (Sl 42:5) Poucas coisas podem ser mais tristes do que um cristão deprimido. É possível até aceitar com mais facilidade que uma pessoa sem o conhecimento de Deus esteja dominada pela tristeza, desesperança e desânimo. Sem Deus não há sentido na vida e não há esperança para o futuro. Mas quando alguém redimido pelo sangue de Cristo, adotado como filho de Deus, selado pelo Espírito Santo, começa a se sentir deprimido, então isso é realmente algo muito triste. Mesmo assim, a depressão em cristãos é muito comum. Muitas vezes ela é provocada por perdas irreparáveis, decepções emocionais, enfermidades crônicas, colapso financeiro, incapacidade de resolver problemas e, muitas vezes, pecados não confessados. A depressão pode muito bem ser descrita com um buraco profundo de onde a pessoa não consegue sair. Mas, graças a Deus, o filho de Deus não precisa ficar lá. Para enfrentarmos a depressão é preciso, em primeiro lugar, ser honestos para conosco mesmos. D

CALCULANDO O CUSTO

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“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?” (Lucas 14:28). Seguir a Jesus nunca foi algo fácil e confortável. Ser verdadeiro discípulo de Cristo inevitavelmente significará pagar um preço muito alto na forma de sacrifício, renúncia e até sofrimento. Por isso, Jesus exortou seus discípulos a calcularem o custo, antes de assumirem qualquer compromisso. O Senhor Jesus nunca encorajou a fé fácil. Multidões seguiam ao Mestre por causa dos milagres que ele operava ou por causa das vantagens que porventura ele pudesse oferecer se assumisse o reino em Israel. Ainda hoje, é grande o número de pessoas que professam seguir a Jesus motivados puramente pelos interesses pessoais e materiais que dele possam auferir (Jo 6:26) . Essa fé fácil é a característica das multidões, mas não produz verdadeiros discípulos de Jesus. Jesus estava bem consciente da futilidade de uma decisão precipitada por par

QUANDO DEUS DIZ NÃO

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“A minha graça te basta” (2 Co 12:9). Há momentos em que Deus diz não. Não adianta insistir. Não adianta argumentar. Não adianta reclamar. Há momentos em que Deus diz não. Essa foi a experiência do apóstolo Paulo que, por causa da grandeza das revelações espirituais que recebeu e da tentação da vaidade espiritual, teve que suportar um espinho na carne. Não sabemos se era enfermidade, ataques do diabo ou oposição de perseguidores, mas sabemos que era algo quase insuportável e Paulo pediu ao Senhor insistentemente que esse espinho fosse removido. Deus disse não. Por que, às vezes, Deus se recusa a atender nossos pedidos? Primeiro, para que possamos reconhecer nossa fragilidade diante das circunstâncias da vida. Ser cristão não significa estar imune às enfermidades, provações, necessidades, injúrias, incompreensões que ocorrem em nossas vidas. Ás vezes elas são necessárias para que possamos reconhecer nossa incapacidade de enfrentar tais coisas por nós mesmos. Um dos ma

APRENDENDO NO DESERTO

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“ Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto” (Dt 8:2; leia 8:1-8). Por que Deus permite a tribulação? Muitos hoje defendem a tese de que as tribulações vêm do diabo e que a vontade de Deus é uma vida sem problemas. A mensagem passada é que o Senhor não quer o sofrimento dos seus filhos e uma vida de plena comunhão com Deus é aquela imune às lutas comuns de todos os seres humanos. Mas a própria Palavra de Deus nos afirma que, muitas vezes, o próprio Deus nos manda para o deserto. E, para que não tenhamos dúvidas sobre isso, lembremos que nem mesmo o Filho de Deus estave isento da provação. O Espírito Santo o conduziu ao deserto para ser tentado pelo diabo. No deserto, Deus nos humilha. Ele sabe que o maior inimigo de nós mesmos é o ego: o orgulho, a vaidade, a soberba, a prepotência, a auto-suficiência. Deus quer nos livrar da justiça própria que recusa-se a reconhecer os seus próprios pecados. Deus quer nos livrar da hipocrisia que esta