A FACE DE DEUS
A FACE DE DEUS
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14).
A mente humana não consegue alcançar os abismos profundos da eternidade, antes da criação. Quando não havia galáxias e estrelas, quando terra e lua não orbitavam em seus cursos, quando os rios não corriam e os mares não agitavam suas ondas, quando as folhas das árvores não farfalhavam ao vento, quando as flores não exalavam seu perfume, quando os passáros não cruzavam os céus e o ser humano ainda não havia surgido, Deus existia desde toda a eternidade. Em toda a sua plenitude, Deus não precisava criar. Em si, possuía toda a perfeição da infinita felicidade.
Mas Deus quis criar. Pelo poder de sua palavra, por sua sabedoria infinita, por seu propósito eterno, Deus fez surgir o universo, em toda a sua complexidade e beleza. E, para coroar sua criação, Deus fez o ser humano. Alguém capaz de amá-lo, servi-lo e adorá-lo, encontrando no seu criador a felicidade eterna. O ser humano, contudo, rebelou-se contra Deus. Fez-se pecador, trouxe sobre si a ira de Deus, afastou-se da comunhão com que o havia concebido. Mas Deus, sendo rico em amor, já havia providenciado desde a eternidade, a redenção do homem. Ele não mandaria somente um anjo, nem um querubim. A salvação não viria por obras ou por cerimônias. Deus mandaria o seu próprio Filho para morrer no lugar do pecador.
E, no tempo determinado, “o Verbo se fez carne e habitou entre nós.” Deixando sua respledente glória, aceitou ser encontrado como um humilde bebê numa humilde manjedoura. Não nasceu em palácios ou servido por escravos. Sendo rei, se fez servo, sendo Deus, aceitou sobre si uma natureza humana, sendo justo, aceitou morrer como um pecador. Ninguém demonstrou maior amor do que Jesus. Nele, contemplamos a face de Deus. Nele, encontramos a harmonia entre a justiça e o amor, a verdade e a graça, o tempo e a eternidade, a divindade e a humanidade. Nele, encontramos o perdão pelo seu sangue, a paz por sua mediação, a esperança por sua promessa. Diante dele, toda glória terrena perde o seu brilho, toda a riqueza reduz-se à escória, toda a sabedoria à loucura, toda a força à fraqueza.
Por isso, não nos deixemos seduzir pelo consumismo que marca estes dias, não permitamos que nossos corações habitem no passageiro, não façamos dos prazeres terrenos o sentido da nossa alegria, não nos deixemos comover por um sentimentalismo ocasional que se perde com tempo. Pelo contrário, descubramos em Cristo a verdadeira riqueza, façamos da eternidade nossa Terra Prometida, bebamos da presença de Cristo como fonte da verdadeira alegria, transformemos nosso amor por Cristo algo que perdure por todos os dias de nossas vidas.
Jorge Noda.
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14).
A mente humana não consegue alcançar os abismos profundos da eternidade, antes da criação. Quando não havia galáxias e estrelas, quando terra e lua não orbitavam em seus cursos, quando os rios não corriam e os mares não agitavam suas ondas, quando as folhas das árvores não farfalhavam ao vento, quando as flores não exalavam seu perfume, quando os passáros não cruzavam os céus e o ser humano ainda não havia surgido, Deus existia desde toda a eternidade. Em toda a sua plenitude, Deus não precisava criar. Em si, possuía toda a perfeição da infinita felicidade.
Mas Deus quis criar. Pelo poder de sua palavra, por sua sabedoria infinita, por seu propósito eterno, Deus fez surgir o universo, em toda a sua complexidade e beleza. E, para coroar sua criação, Deus fez o ser humano. Alguém capaz de amá-lo, servi-lo e adorá-lo, encontrando no seu criador a felicidade eterna. O ser humano, contudo, rebelou-se contra Deus. Fez-se pecador, trouxe sobre si a ira de Deus, afastou-se da comunhão com que o havia concebido. Mas Deus, sendo rico em amor, já havia providenciado desde a eternidade, a redenção do homem. Ele não mandaria somente um anjo, nem um querubim. A salvação não viria por obras ou por cerimônias. Deus mandaria o seu próprio Filho para morrer no lugar do pecador.
E, no tempo determinado, “o Verbo se fez carne e habitou entre nós.” Deixando sua respledente glória, aceitou ser encontrado como um humilde bebê numa humilde manjedoura. Não nasceu em palácios ou servido por escravos. Sendo rei, se fez servo, sendo Deus, aceitou sobre si uma natureza humana, sendo justo, aceitou morrer como um pecador. Ninguém demonstrou maior amor do que Jesus. Nele, contemplamos a face de Deus. Nele, encontramos a harmonia entre a justiça e o amor, a verdade e a graça, o tempo e a eternidade, a divindade e a humanidade. Nele, encontramos o perdão pelo seu sangue, a paz por sua mediação, a esperança por sua promessa. Diante dele, toda glória terrena perde o seu brilho, toda a riqueza reduz-se à escória, toda a sabedoria à loucura, toda a força à fraqueza.
Por isso, não nos deixemos seduzir pelo consumismo que marca estes dias, não permitamos que nossos corações habitem no passageiro, não façamos dos prazeres terrenos o sentido da nossa alegria, não nos deixemos comover por um sentimentalismo ocasional que se perde com tempo. Pelo contrário, descubramos em Cristo a verdadeira riqueza, façamos da eternidade nossa Terra Prometida, bebamos da presença de Cristo como fonte da verdadeira alegria, transformemos nosso amor por Cristo algo que perdure por todos os dias de nossas vidas.
Jorge Noda.
parabens lindas e verdadeiras palavras de sabedoria,amor,fe e esperança......
ResponderExcluir