MUITO EM COMUM



“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2:42).

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:7).

Em nossa sociedade, enfatiza-se o individualismo e a competição. Até mesmo nas suas células básicas, as famílias, essa desagregação é dolorosamente sentida. Pais contra filhos, filhos contra pais. As pessoas têm, cada vez mais, menos coisas em comum. O senso de grupo e coletividade esfacela-se em intrigas e desavenças. Racismo, opressão, orgulho e egoísmo impossibilitam convivências pacíficas. É a maldição da torre de Babel.
Por outro lado, Deus, em seu propósito eterno, determinou criar para si um povo livre dessa maldição. Ele planejou criar para si uma família formada de pessoas diferentes em raça, cor, posição social e cultura. Através de Cristo, Deus derrubou a parede de separação entre as pessoas que se arrependeram dos seus pecados e foram salvas. Ele as fez novas criaturas, plenas do seu Espírito, perdoadas e redimidas. Laços mais fortes que laços de sangue foram formados. Deus formou a sua igreja.
Nenhuma comunidade no mundo tem razões mais fortes para desenvolver comunhão. Fomos comprados pelo mesmo sangue, fomos batizados no mesmo Espírito, fomos adotados pelo mesmo Pai, fomos chamados para a mesma missão. Não importa de que língua ou nacionalidade, quando dois cristãos se encontram, eles descobrem que fazem parte da mesma família. O amor cristão é uma linguagem universal. A bênção do Pentecoste desfez a maldição de Babel.
Como é importante cultivar essa comunhão! Não devemos deixar que nada nos distancie. Temos bênçãos demais em comum para deixar que o inimigo das nossas almas nos separe. Certamente ainda não alcançamos a perfeição. Dizemos coisas das quais depois nos arrependemos. Somos precipitamos e ferimos nossos irmãos. Mas Cristo morreu pelos nossos pecados para que andássemos na luz. Andar na luz não significa ficar livre do erro, mas significa confessá-los quando o cometemos, pedindo perdão àqueles que ofendemos. Se Deus foi tão longe a ponto de nos perdoar, por que não perdoaríamos nosso irmão.
Cultive esta comunhão. Convide seu irmão para almoçar juntos, orar juntos, compartilhar as bênçãos de Deus. Não se distancie. Chegue mais perto. Atravesse pontes. Sufoque o seu orgulho. Abra caminho para o amor que o Espírito Santo derramou em seu coração. E então você verá que o que temos em comum é muito mais importante do que nossas diferenças. Isso é comunhão!
Jorge Issao Noda.  

Comentários

  1. Em estiver nosso tesouro ali estará nosso coração...a igreja precisa desgrudar sua alma deste mundo

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