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Mostrando postagens de setembro, 2010

MORRER PARA MULTIPLICAR

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“Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica ele só, mas se morrer, produz muito fruto” (Jo 12:24). No primeiro dia em que Pedro pregou o evangelho, depois do derramamento do Espírito Santo, três mil vidas se entregaram a Cristo. Em pouco tempo, já eram cinco mil. Em poucas décadas, os discípulos de Cristo se multiplicavam por todo o Império Romano. Ainda hoje os estudiosos procuram entender como pôde haver um crescimento tão prodigioso. Não havia transportes rápidos, não havia imprensa, não havia sistemas de correio, telégrafo ou internet, mas o evangelho se espalhou como um poderoso incêndio. Judeus e romanos fizeram de tudo para conte-lo. Perseguiram, torturaram, mataram cristãos, mas nem todo o seu poder militar e político pode deter o avanço da igreja. Hoje, apesar de toda a liberdade que desfrutamos e todos os recursos tecnológicos de que dispomos, nossa influência é mínima em uma sociedade decadente. Sem dúvida, os evangélicos têm crescido numericamente de forma imp

A FACE DE DEUS

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A FACE DE DEUS “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14). A mente humana não consegue alcançar os abismos profundos da eternidade, antes da criação. Quando não havia galáxias e estrelas, quando terra e lua não orbitavam em seus cursos, quando os rios não corriam e os mares não agitavam suas ondas, quando as folhas das árvores não farfalhavam ao vento, quando as flores não exalavam seu perfume, quando os passáros não cruzavam os céus e o ser humano ainda não havia surgido, Deus existia desde toda a eternidade. Em toda a sua plenitude, Deus não precisava criar. Em si, possuía toda a perfeição da infinita felicidade. Mas Deus quis criar. Pelo poder de sua palavra, por sua sabedoria infinita, por seu propósito eterno, Deus fez surgir o universo, em toda a sua complexidade e beleza. E, para coroar sua criação, Deus fez o ser humano. Alguém capaz de amá-lo, servi-lo e adorá-lo, encontrando no seu criador a felicidade eterna. O ser humano, contudo, rebelou-se contra Deus. Fe

TUDO NOVO

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“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21:5) Vivemos num mundo sem esperança. Tudo parece estar se decompondo. As instituições perdem a credibilidade, os juízes julgam por suborno, os políticos enriquecem às custas do povo, a violência se banaliza, a moralidade e a verdade afundam num mar de relativismo e mentiras. Não, esta não é a visão sombria de um desiludido, mas a realidade com a qual convivemos no dia a dia. Quando mais o tempo passa, mais percebemos que o mundo não está bem. Poluição das águas, efeito estufa, predição de cataclismas, terrorismo, guerras e convulsões políticas. Alguém poderia dizer que aí está um terreno fértil para a proliferação de superstições e fanatismo religioso. Anúncios apocalípticos chamam mais a atenção hoje do que em outros tempos. Sim, de fato,  em tempos como o nosso surgem todo o tipo de mensagens. Mas encontramos no livro do Apocalipse uma revelação do próprio Senhor Jesus a respeito dos eventos que marcarão o fim da história. Guerras, t

ONDE VOCÊ ESTÁ, PAPAI?

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“... porque tu estás comigo” (Sl 23:4) “Nenhum outro fator é mais importante para o sucesso e felicidade das crianças do que   a presença de um pai biológico na família.” US News and World Report. “Pai, posso lhe mostrar o desenho da nossa família?” “Não, minha filha, papai está ocupado.” A filha, de cinco anos,   volta umas duas ou três vezes e recebe um não cada vez mais alto. Finalmente, aquele pai, meio arrependido,   resolve chamar a sua filha para ver o desenho. Lá estava mamãe, a irmãzinha e o cachorrinho de estimação. O desenho estava até bonito. O pai fica sozinho em seu escritório, olhando para a figura. Repentinamente, ele chama a filha. “Filhinha, onde está papai?” Ela responde: “No escritório”. Pesquisas demonstram que famílias sem a presença do pai biológico tendem a ser desestruturadas, empobrecidas e vulneráveis à corrupção da sociedade. Na história de muitos criminosos a ausência do pai é um fator muito comum. Pais que permanecem muito tempo no trabalho, bebendo c

VENCENDO O MEDO

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“Não temas, porque eu sou contigo” (Is 41:10). Esta promessa, mais do que qualquer outra, tem confortado e encorajado o povo de Deus através dos séculos. Encontramos nas Escrituras, diversas ocasiões em que o povo se sentia atemorizado diante dos perigos e tribulações (Js 8:1, 10:8). Às vezes, a situação era tão extrema que todo o ânimo e coragem haviam se esvaído diante daqueles problemas aparentemente insolúveis. Em momentos assim, o Senhor prometia: “Não temas, eu sou contigo.” Esta promessa é para nós também. Deus sabe quantas vezes nos encontramos em situações difíceis e precisamos vencer obstáculos aparentemente impossíveis. Diversos tipos de medos se apresentam com sua cara feia e ameaçadora, lutando por nos intimidar. O medo do fracasso, o medo da violência, o medo do futuro desconhecido, e tantos outros medos se aproximam com seu ar gélido querendo nos congelar, comprometendo nossa paz e estabilidade. Mas Deus promete em sua Palavra: “Não temas, eu sou contigo.” As promess

NÃO DÊ DESCANSO A DEUS

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“Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós, os que fareis lembrado o SENHOR, não descanseis, nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra” (Is 62:6-7). O profeta Isaías, olhando para os dias futuros de exílio do povo de Deus, profetizou que enquanto Jerusalém não fosse restaurada, intercessores iriam incansavelmente interceder por sua redenção. Deus havia prometido que a cidade santa novamente seria objeto de louvor na terra, depois de um período de vergonha e destruição. Tal promessa alimentava a esperança e a perseverança daqueles “guardas sobre os muros”. Hoje também vemos Jerusalém, a igreja do Senhor, num estado deplorável. Apesar do seu crescimento estrondoso, a igreja não tem sido objeto de louvor na terra. Pelo contrário, marcada por escândalos, materialismo e muitas vezes sincretismo religioso, ela tem inspirado os inimigos de Deus a blasfemar e fazer chacotas. É difí

VER OU NÃO VER?

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VER OU NÃO VER? Olhos viram o que muitos não vêem E num simples momento Capturou a imagem que muitos não querem ver Quem viu, viu o que? A criatividade da miséria? A inventividade da sobrevivência? A conformidade com o pouco? Quem viu, viu como? Com a resignação do inevitável? Com a indignação da injustiça? Com a esperança da mudança? E quando viu, por que quis que outros vissem? Talvez para que não desviemos os olhos Do que precisa ser visto Pois a dor do próximo Ou nos cauteriza Ou nos inflama de compaixão Compaixão capaz de fazer o pouco Convictos que o pouco de muitos Torna-se grande E gera esperança que transforma. Jorge Issao Noda. 

ÉTICA NA POLÍTICA

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“Vós sois o sal da terra... vós sois a luz do mundo” (Mt 5:13, 14). Somos cidadãos de dois reinos. Estamos neste mundo, mas não somos deste mundo. Pagamos impostos, elegemos gestores, obedecemos às autoridades constituídas, mas nossa pátria é a celestial, nosso modo de governo é a monarquia do Rei Jesus, nossa constituição é a Palavra de Deus, nossa lealdade suprema é ao reino de Deus, nossa missão é salgar nosso ambiente, desacelerando sua deterioração e iluminar os que se encontram na escuridão espiritual. Esta é a nossa identidade. A participação dos cristãos na política é inevitável. Deus nos chamou para exercermos nossa cidadania com responsabilidade. Da maneira como a nossa sociedade é organizada, é necessário intervir a partir da escolha refletida de representantes que promovam o maior bem para as pessoas. Através do voto, assumimos a responsabilidade de colocar no poder homens e mulheres que podem fazer grande diferença para a melhoria da condição de vida da população, a

PEDIDOS PERIGOSOS

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“Concedeu-lhes o que pediram, mas fez definhar-lhes a alma” (Sl 105:15). Durante a peregrinação do povo de Israel pelo deserto, Deus manifestou o seu poder através de grandes milagres. Nenhuma nação teve o privilégio de experimentar a presença e o poder de Deus de formas tão concretas. Mesmo assim, aquele povo que havia sido liberto da escravidão egípcia constantemente reclamava de Deus, não reconhecendo tudo que haviam recebido. Deus lhes havia mandado o maná como alimento. Era tudo o que eles precisavam para seu sustento, mas eles queriam a variedade e sabor da comida do Egito. Eles não conseguiam perceber que o mesmo Egito que lhes oferecia aquele alimento era o que os mantinha sob o pesado jugo da servidão. Pediram a Deus carne. Insistiram. E Deus lhes atendeu o pedido. Com a carne, contudo, Deus trouxe o seu julgamento sobre o acampamento de Israel. Deus não permita que sigamos o mesmo exemplo deles. Às vezes, queremos tanto algo, que nos tornamos amargurados e descontentes