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Mostrando postagens de outubro, 2010

CULPADO OU INOCENTE?

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“Não há justo, nem um sequer,... todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:10 e 23. O que está acontecendo com a ética? Estamos presenciando, através de todos os meios, uma visível erosão dos valores morais e perda de referenciais éticos. A corrupção em todos os níveis, desde as pessoas mais simples até os altos escalões da sociedade, revela uma situação extremamente preocupante. O que será dos nossos filhos? Como eles viverão nesse contexto onde o certo e o errado se perde numa névoa indefinida de opiniões pessoais? Na verdade, esse problema não é novo. Ganha novas formas. Agrava-se em certo sentido. Mas devemos lembrar que, desde o ínicio, o ser humano tem dado provas incontestáveis de sua propensão para o mal. O mesmo conhecimento científico e tecnológico que possuímos tem sido usado tanto para salvar vidas, como para destruí-las. A explicação evolucionista de que os problemas de hoje são apenas estágios no longo aperfeiçoamento do ser humano simplesmente não se harmon

COMPETIÇÃO OU COOPERAÇÃO

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“...para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros (1 Co 12:25). Uma das mais belas analogias sobre a igreja está na primeira carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 12. A igreja é o corpo de Cristo, composto de diversos membros, igualmente importantes e necessários. Jamais podemos dizer que não precisamos uns dos outros. Deus planejou a igreja de tal maneira que a felicidade de um membro depende do bem estar de outro. Através dos diversos dons espirituais, somos abençoados para abençoar. Assim, Deus orquestra uma belíssima sinfonia onde cada instrumento coopera com sua singularidade e o resultado é maravilhoso. Por isso, nada destoa mais no corpo de Cristo do que a competição. A igreja não existe como uma arena onde irmãos se digladiam por posições privilegiadas ou por aplausos efêmeros e instáveis. A igreja não existe como palco para se identificar os melhores e os piores no drama da existência. A igreja não exi

MUITO EM COMUM

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“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2:42). “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1:7). Em nossa sociedade, enfatiza-se o individualismo e a competição. Até mesmo nas suas células básicas, as famílias, essa desagregação é dolorosamente sentida. Pais contra filhos, filhos contra pais. As pessoas têm, cada vez mais, menos coisas em comum. O senso de grupo e coletividade esfacela-se em intrigas e desavenças. Racismo, opressão, orgulho e egoísmo impossibilitam convivências pacíficas. É a maldição da torre de Babel. Por outro lado, Deus, em seu propósito eterno, determinou criar para si um povo livre dessa maldição. Ele planejou criar para si uma família formada de pessoas diferentes em raça, cor, posição social e cultura. Através de Cristo, Deus derrubou a parede de separação entre as pessoas que se arrependeram d